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Sleeping Giants em Avintes


No dia 8 de Março, pelas 16h:30, a iNstantes- Associação Cultural abriu ao público na Casa da Cultura de Avintes a exposição “Sleeping Giants”, integradas no projecto Propostas Fotográficas.

Inauguração da exposição “Sardinha” em Ílhavo

No sábado, dia 30 de novembro, o Museu Marítimo de Ílhavo promoveu mais uma edição do programa “Tanto Mar!”, que incluiu a inauguração de uma exposição e uma Conversa de Mar dedicada à sustentabilidade da vida marinha.

Às 17h, inaugurou a exposição “Sardinha, o sem fim da pesca do cerco”, que resulta do livro “Sardinha”, de Helder Luís, apresentado no Museu Marítimo de Ílhavo a 24 de junho de 2023. Este projeto de fotografia documental, desenvolvido no âmbito da residência artística MAR|PVZ|19/20, realizada na Póvoa de Varzim, reflete quatro anos de trabalho, de 2018 a 2022, durante os quais Hélder Luís acompanhou a bordo várias tripulações, registando a vida no mar português. O resultado é um valioso testemunho visual que documenta e homenageia a pesca do cerco, uma das mais importantes artes de pesca em Portugal. A exposição estará patente na sala de exposições temporárias do Museu até ao dia 28 de fevereiro de 2025.

A inauguração foi seguida pela Conversa de Mar “Sardinha: Sustentabilidade da vida marinha”, com a participação de Helder Luís e Diana Feijó. A sessão abordará a importância da gestão sustentável da pesca do cerco, um dos métodos mais tradicionais de captura de peixe em Portugal que depende do uso de tecnologias adequadas e do cumprimento de limites de captura, além de outras medidas para evitar a sobrepesca e a destruição dos ecossistemas marinhos, garantindo assim a sustentabilidade a longo prazo.

Hélder Luís, natural da Póvoa de Varzim, é designer, fotógrafo, artista multimédia e músico, estando atualmente envolvido em vários projetos documentais e artísticos no âmbito da cultura marítima.

Diana Feijó é técnica superior na área das pescas no Instituto Português do Mar e da Atmosfera e doutoranda em Ciências Marinhas, Tecnologia e Gestão na Universidade de Vigo.

Exposição Atlântico + Sardinha em Vila do Conde

No dia 18 de outubro, o Auditório Municipal de Vila do Conde foi palco da inauguração das exposições “Atlântico” e “Sardinha”, da autoria de Helder Luís. Estas exposições, inseridas no evento FOTOVC, marcaram um momento importante para a cultura local, reunindo entusiastas da arte e da fotografia num encontro que celebrou a criatividade e a interpretação visual das tradições e da cultura marítima. As exposições ocuparam os dois pisos do Auditório Municipal.

Atlântico
Piso 0

Este é um trabalho, acima de tudo, sobre o mar.
Um trabalho de fotografia documental que aborda o mar como espaço para a exploração, a descoberta e a transformação pessoal e, finalmente, como um lugar para a interação humana a bordo de um barco: um pedaço de espaço flutuante, um lugar sem lugar, que existe por si só, que está fechado sobre si próprio, mas que ao mesmo tempo é abandonado à infinitude, ao longo de duas viagens com o Oceano Atlântico como pano de fundo.
Este projeto tem como tema principal as duas viagens que fiz a bordo do Íris do Mar, um barco de Ponta Delgada (Açores).
A primeira viagem aconteceu em Junho de 2018 e teve a duração de quatro dias, entre o porto da Póvoa de Varzim e o porto de Ponta Delgada.
A segunda viagem aconteceu quase um ano depois entre o final de Abril e o início de Maio de 2019 e teve a duração de dez dias com origem e destino no porto de Ponta Delgada.
No mar não só nos encontramos a nós próprios como também encontramos outras pessoas a encontrarem-se a elas próprias, e penso que é essa forma de estar, partilhada, a bordo de um barco, no meio do oceano, que faz com que esta experiência signifique o que significa para mim e para muitos outros.
O mar é um local de transformação, tudo o que nele é imerso muda de natureza, inclusive as pessoas.

Sardinha
Piso 1

Durante quatro anos, no âmbito de uma residência artística apoiada pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, percorri o mar português a bordo de várias embarcações,
a partir da maioria dos portos de pesca do país, acompanhando a vida no mar e em terra das várias tripulações. Uma viagem sem guião, que coloca em evidência a dimensão nacional da pesca da sardinha, a pesca das pescas do mar português, mas também uma saga humana pouco mais do que invisível, a não ser quando há notícia de naufrágios ou quando se reabrem os debates sobre a escassez do recurso. Este projeto procura acima de tudo documentar e homenagear as artes e os homens da pesca do cerco.a bordo de um barco, no meio do oceano, que faz com que esta experiência signifique o que significa para mim e para muitos outros.
O mar é um local de transformação, tudo o que nele é imerso muda de natureza, inclusive as pessoas.

Exposição “Sardinha” em Sines

O projeto Sardinha iniciou a sua itinerância sob a forma de uma exposição no Centro de Artes de Sines em 4 de maio de 2024. Esta é a segunda exposição deste projeto, depois de ter sido exposto em 27 de junho de 2023 no Diana Bar na Póvoa de Varzim.

Município de Sines

Inauguração, 4 de maio de 2024:

©2024 Dina Rito
©2024 Dina Rito
©2024 Dina Rito
©2024 Dina Rito
©2024 Dina Rito
©2024 Dina Rito
©2024 Dina Rito
©2024 Dina Rito
©2024 Dina Rito
©2024 Dina Rito

Búzio no JN

O som do mar ouve-se dentro da capela da Fortaleza na Póvoa de Varzim

No dia 22 de Fevereiro de 2024, O JN publicou uma entrevista, dentro do âmbito do programa do evento literário Correntes d’Escritas, sobre a instalação Búzio.

“Há uma programação que acompanha o debate literário do Correntes d’Escritas, que decorre na Póvoa de Varzim até domingo. A instalação sonora “Búzio”, do artista Helder Luís, acontece à margem do certame e permite ter a experiência de ouvir o som do mar dentro da capela da Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição.”

Visitar o artigo no JN

Inauguração da exposição “Sardinha”, na Póvoa de Varzim

Este exposição surge no seguimento da publicação do livro Sardinha que documenta a pesca do cerco, mais conhecida pela pesca da sardinha, e os homens que dela fazem parte. Durante quatro anos, no âmbito de uma residência artística na Póvoa de Varzim, Helder Luís percorreu o mar português a bordo de várias embarcações, a partir de quase todos os portos de pesca do país, acompanhando a vida no mar de muitas tripulações. Uma viagem sem guião, que coloca em evidência a dimensão nacional da pesca da sardinha, a pesca das pescas do mar português, mas também uma saga humana pouco mais do que invisível, a não ser quando há notícia de naufrágios ou quando se reabrem os debates sobre a escassez do recurso. 

Agora, no formato de exposição itinerante, imagens, infografias e outros conteúdos provenientes do livro sardinha chegarão a mais pessoas que poderão assim conhecer a dimensão e a arte da pesca do cerco.

A exposição foi inaugurada no dia 27 de junho, pelas 17 horas, no Diana Bar, na Póvoa de Varzim. A exposição ficou aberta ao público até ao dia 31 de Agosto de 2023.

Fotografias de Pedro Mesquita / CMPV

Abertura da exposição Sleeping Giants

©2023 José Carlos Marques

No dia 1 de Abril, foi inaugurada a exposição Sleeping Giants na Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, na Póvoa de Varzim.

“Sleeping Giants” (Gigantes Adormecidos) fotografado na sua maioria durante o confinamento pandémico de 2021 em Portugal, foi a minha resposta à paisagem desoladora da cidade e ao silêncio que experienciei durante os meus passeios noturnos. Nessa altura, caminhava entre uma a duas horas, todos os dias, à noite, e, depois de algum tempo em busca de alguma sabedoria ou orientação, encontrei as árvores.
No início, os meus passeios situavam-se sobretudo à beira-mar, em boa parte devido à ligação ao trabalho de fotografia documental em que estou envolvido, mas um dia decidi aventurar-me pelas ruas vazias da cidade. Nessa altura não havia um único ser humano à vista e os poucos seres vivos ao meu redor eram as árvores. Então comecei a contemplá-las, a observá-las detalhadamente e, eventualmente, a fotografá-las.

O título é uma referência às árvores como gigantes. Não como as gigantescas Sequoias, mas, ainda assim, como enormes seres vivos, muito maiores do que nós e que experienciam a vida numa escala de tempo completamente diferente da nossa. Talvez devido a isso os percecionamos como sábios.
Seres adormecidos porque fotografei no inverno, altura em que a maioria das árvores já perdeu as suas folhas e, também, porque, durante a noite, mesmo as que guardam as folhas, depois de um longo dia de fotossíntese, relaxam os ramos e entram num estado que, na sua maior parte, se assemelha ao nosso padrão de sono. No entanto, no inverno a maioria hiberna.

©2023 José Carlos Marques