Helder Luís
Porto, 1973
Designer, fotógrafo, artista multimédia e músico.
Estudou design gráfico e tipografia e desde 1996 tem trabalhado para inúmeras empresas e instituições dentro e fora de Portugal enquanto freelancer ou através da notype, a sua empresa de design gráfico e multimédia.
O seu trabalho de design gráfico tem sido exposto em vários eventos nacionais e internacionais e publicado em inúmeras publicações, incluindo a revista Publish e o livro Marcas e Marcas PT, em que figuram várias marcas desenhadas por si ao longo dos anos.
Como artista multimédia desenvolveu inúmeros trabalhos individualmente e em grupos como Ginsonic (com Dario Oliveira e Miguel Dias), Houselab (com João Paulo Feliciano, Rafael Toral, Rui Toscano e Rui Gato), Landscape (com João Pedro e Sérgio Gomes) ou System Modular (com João Santos e Carlos Lobo) entre outros.
Como músico integrou alguns projetos, incluindo Clockwork, e atuou também a solo como músico experimental explorando a guitarra como gerador de som em projetos como Background Noise.
Colaborou ainda, como artista, designer multimédia ou consultor, com artistas como Cesário Alves, João Baldessari, João Carrilho, João Paulo Feliciano, Julião Sarmento, Lawrence Weiner, Rafael Toral, Rui Horta, Rui Toscano, entre outros.
Tem apresentado o seu trabalho em exposições individuais e coletivas e em eventos e instituições como Art Attack, Bienal da Maia, CAM/ACARTE, Curtas, Dança do Brasil (Rio de Janeiro), ESAD, ExperimentaDesign, Expo2000 (Hannover), Fonoteca, Fundação Calouste Gulbenkian, Porto2001, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Festival de Música Clássica de Ravinia (Chicago), Rivoli, Silo – Espaço Cultural entre outros.
Em junho de 2018, apresentou a instalação MAR no Museu de Arte Contemporânea de Serralves, que abriu as portas à exploração do tema do mar e da pesca e desde então tem fotografado, filmado e captado som a bordo de vários barcos ao largo da costa portuguesa e ao largo dos Açores.
Em novembro de 2018 apresentou a instalação Under the Above Solar – Galeria de Arte Cinemática. Uma peça que explora o tema do afogamento e o sentimento de abandono e solidão em alto mar.
Em 2019 iniciou a residência artística MARPVZ19/20 apoiada pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, da qual resultaram múltiplos projetos documentais e artísticos dentro do tema da cultura marítima.
Em julho de 2019, lançou o livro de fotografia intitulado Atlântico, que documenta as suas viagens a bordo do barco Iris do Mar ao largo dos Açores.
Em 2021 terminou o Mestrado de Fotografia e Cinema Documental na ESMAD.
No final de 2022 publicou o livro Na lingua da maré, uma obra com gente dentro e que sente o pulso do sector marítimo, juntamente com Abel Coentrão para a cooperativa de seguros de pesca Mútua dos Pescadores.
No início de 2023 publicou o livro Sardinha, o seu maior projeto de fotografia documental, até à data, dentro da temática da cultura marítima. Um livro que demorou 4 anos a produzir ao longo da costa portuguesa, a bordo de barcos de pesca do norte do país, e que documenta a pesca do cerco em Portugal.
Em Abril do mesmo ano apresentou a exposição Sleeping Giants, um projeto de fotografia que olhou para as árvores durante um dos confinamentos da recente pandemia como potenciais guias para os tempos difíceis.
No início de 2024 apresentou a instalação sonora Búzio, uma reflexão sobre a memória e a nossa relação com o mar.
Recentemente publicou o livro Rumo à Pesca, um livro sobre um barco da pesca do cerco.
Atualmente está envolvido em vários projetos documentais e artísticos dentro da cultura marítima e em outras áreas do seu interesse pessoal. Continua também compor e a produzir música.
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