{"id":108,"date":"2021-02-05T17:09:01","date_gmt":"2021-02-05T17:09:01","guid":{"rendered":"https:\/\/www.helderluis.pt\/?page_id=108"},"modified":"2024-02-21T18:11:53","modified_gmt":"2024-02-21T18:11:53","slug":"mar","status":"publish","type":"page","link":"https:\/\/www.helderluis.pt\/works\/mar\/","title":{"rendered":"MAR"},"content":{"rendered":"\n
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\u00a92019 Helder Lu\u00eds<\/figcaption><\/figure>\n\n\n\n

MAR <\/em>pretende exprimir o que foi, e ainda \u00e9, partir para o mar. Experienciar essa realidade que envolve ter o desconhecido \u00e0 nossa frente e abandonar o familiar atr\u00e1s de n\u00f3s. A dicotomia entre estes dois mundos que se fundem e se separam em v\u00e1rios momentos da vida. O ser humano como explorador e como ser sens\u00edvel e social que sente a dor e a esperan\u00e7a enquanto luta contra o mar e contra os seus pr\u00f3prios dem\u00f3nios.
Cada viagem \u00e9 uma oportunidade para uma transforma\u00e7\u00e3o pessoal. Enfrentamos os nossos medos e receios. N\u00e3o importa o destino, mas sim o caminho que \u00e9 necess\u00e1rio percorrer. \u00c9 esse caminho, que depois de per-corrido, nos leva a um lugar ausente de tempo e espa\u00e7o. Um lugar que n\u00f3s conhecemos muito bem, mas do qual j\u00e1 n\u00e3o temos mem\u00f3ria. O pescador poveiro encontrava esse lugar no mar, assim como o pastor o encontra na montanha. Essa \u00e9 a nossa derradeira fronteira, a nossa paz interior. MAR <\/em>\u00e9 uma medita\u00e7\u00e3o sobre esse lugar. MAR <\/em>questiona-nos sobre a nossa condi\u00e7\u00e3o enquanto seres humanos e a rever\u00eancia perante a natureza (\u201cDeus\u201d), e o impulso humano e a sua necessidade constante em desafiar algo maior do que a sua pr\u00f3pria vida.<\/p>\n\n\n\n

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